domingo, 11 de setembro de 2011

Com açúcar, com afeto.

Nara Leão (Foto:Google)
Saudade de Nara Leão. Hoje me veio esse sentimento. Não que seja uma data especial para lembrar a Nara. Talvez porque hoje seja um dia melancólico. Tarde de domingo em Brasília. 
Sempre gostei de Nara. Da sua voz, da quietude e do fato de ser um ícone feminino da Bossa Nova. No livro "Chega de Saudade: A história e as histórias da Bossa Nova" (2008, Companhia do bolso), Ruy Castro passeia livremente pelo ritmo consagrado pelas batidas diferentes do violão. E é no apartamento de Nara Leão que aconteciam as reuniões com Carlinhos Lyra, Roberto Menescal, Ronaldo Bôscoli e outros. A despeito do título de Musa da Bossa Nova, Nara Leão adotou uma postura de protesto contra a Ditadura Militar, tendo se apresentado com o show Opinião, de Gianfrancesco Guarnieri e Augusto Boal em 1964 no teatro Opinião, no Rio de Janeiro.
Nara morreu muito cedo, aos 47 anos (1989) vítima de um tumor no cérebro, que por estar em uma região bastante de delicada, não podia ser retirado.
Continua viva em nossos corações. Saudade, Nara!                    





   
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4 comentários:

  1. E dizem que além de musa da bossa nova ainda era uma espécie de madrinha dos novatos. Todo mundo que queria alcançar algum sucesso e era desconhecido ainda, a procurava para ver se ela interpretava a canção , o que à epoca era garantia de sucesso. Saudades mesmo, Suely! Abraços. Paz e bem.

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  2. Nara, que não é do meu tempo, mas me foi apresentada pelo meu pai.
    Uma voz encantadora mesmo.
    Su, boa semana.
    Xeros

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  3. Nunca mais escutei Nara. Mas vendo teu post hoje, farei isso com certeza. Bjos.

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  4. Eu gosto muito da Nara Leão. Pena que foi uma carreira tão curta. Além de tudo, era de esquerda. De vez em quando bate uma saudade. Era do meu tempo... Grata pela visita, querid@s.

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