Segundo o Unicef cerca de três milhões de meninas são afetadas pela Mutilação Genital Feminina por ano.
É uma prática tradicional na África Sub-saariana e no Médio Oriente e inclui a ablação do clitoris o que leva em muitos casos à morte.
Dor, hemorragias, infecções e morte são consequências da excisão.
Pode ser de três tipos: corte parcial ou total do clitoris (abscisão), a extirpação dos grandes e/ou pequenos lábios (labiotomia) e a infibulação (costura da vagina). Todas crueis. Todas praticadas sem anestesia, com um instrumento cortante, geralmente uma lâmina de barbear, uma faca ou tesouras.
Segundo Celuy Roberta Damasio, docente de língua francesa, o governo da França trava uma batalha contra os praticantes desse ritual que
"na sua origem significava a separação dos sexos. Na tradição de Mali, o céu fecundou a terra antes de sua excisão, dando origem ao chacal, semeador da desordem no mundo. Assim sendo, a criança nascida de uma mulher não excisa vem anunciar a desordem e o azar."
E no final, tudo 'sobra' para as mulheres - no caso, ainda meninas.
Faça parte da campanha contra a Mutilação Genital Feminina (MGF).
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